quarta-feira, 12 de junho de 2013

Manifesto Virtualidade

Não se teve a pretensão de escrever "O Manifesto", queremos registrar aqui apenas mais um manifesto: o Manifesto da Virtualidade. Tão copiosamente como fizeram tantos outros, em outras eras, como diria o meu companheiro das Belas Letras Romeu Prisco "nas priscas eras", assim o faremos. Contaremos verdades e mentiras, mas contaremos tudo; sem medo de publicar; sem medo de compartilhar; sem medo de sermos aceitos. Outra mentira explícita, aqui, será a pessoa a qual escreveremos o texto deste manifesto, pois o faremos na primeira pessoa do plural como outros fizeram. Na verdade, eu estou escrevendo; sozinho; de mãos coladas no teclado; de olhos fixos na tela. Aliás tal manifesto tem tudo a ver com telas, só não me pergunte quais telas, pois elas podem ser das mais variadas, dependem apenas das mãos, olhos e mentes que as utilizam no seu processo de criação ou manifestação das Artes.
Nossa arte será inicializada com letras maiúsculas; terá bordas, ilustrações, imagens, riscos, rabiscos, sujeira, poeira, sal, cal, sangue, lágrimas, risos, gírias, abreviações, cortes, filmes, movimento, cheiro, cor, brilho, exagero, falsidade, falsas assinaturas, falsos heterônimos, falsos pseudônimos, falsos provérbios, falsos ditados e, até, falsos manifestos.
Bem vindo à era da virtualidade. Lembre-se virtualidade e não virtualismo. O virtualismo existe e já o foi manifestado por pessoas que utilizam as ferramentas disponíveis para agregar e divulgar a arte dos poetas e/ou escritores virtuais. O virtualismo tem vício de origem, pois utiliza algo pronto para construir um movimento. Já a virtualidade explora o lado artista do individuo, sem o inserir em nenhum movimento. A virtualidade abarca várias correntes perdidas no tempo. Não queremos taxar nenhum movimento ou estilo de época artístico e/ou literário com termos pejorativos. Muito menos queremos combater nenhuma manifestação da arte feita anacronicamente. Não queremos ser os donos da verdade, nem queremos tampar o sol com a peneira quando o assunto em debate for a liberdade de criação.
Queremos pensar e ter liberdade para externar nossos pensamentos, e não importa de que maneira o fazemos. Queremos uma arte livre e sem amarras; sem senhas; sem login; sem censura; sem crítica. Queremos expressar o belo através de temas universais, mas com a visão local e localizada. Queremos manifestar a nossa arte em textos e/ou outros meios gráficos que passam uma realidade virtual semelhante à dita realidade real. Hoje, muitos confundem os diversos tipos de relações taxando de realidade virtual; ou amizade virtual; amores virtuais; relações virtuais; poetas virtuais; etc.
Não vamos expressar nada diferente daquilo que outros já expressaram. Vamos fazer tudo girar, assim como a terra e os astros giram, em movimentos de translação e rotação. Vamos fazer com que nossa arte invada o maior número de lares, tarefa difícil com a exclusão digital que assola o mundo devido as discrepâncias econômico-sociais. Todavia, num futuro próximo, mais pessoas terão acesso as novas tecnologias que tornarão factíveis o uso de outros aparelhos e ferramentas para disseminação da informação e da cultura. Num futuro próximo, tudo chegará mais rápido até àqueles que não têm posse para adquirir os produtos de consumo da modernidade.
Então, vamos fazer a nossa arte e torná-la de mais fácil compreensão. Fazer arte é fazer amor com a vida. E, por que não utilizar os mais variados recursos de diagramação, formatação e sonorização dos textos, telas, desenhos, quadros, filmes, etc. É certo que muita coisa foi banalizada, mas podemos filtrar tudo e reter a sujeira, além de fazer da sujeira um tipo de arte. Temas banais como: amor, sexo, sexo com amor, amor sem sexo, sexo sem amor, amor com sexo, todos serão temas abordados de forma repetitiva. Porém, não se deve fechar os olhos ao sensualismo, erotismo e, até, à pornografia, pois tudo isto existe e pode ser tratado de maneira bem artística. Todas as mazelas podem ser contadas, pois se tiver arte tudo pode obter uma leveza, até aquela leveza somente imaginária.
Fazemos arte e, ponto final, quem não gostar que a delete e se cale para sempre, ou melhor, pode calar, falar, falar e calar, calar e falar, mas acima de tudo, que defenda o seu ponto de vista através da arte. Que façam releituras, façam manifestos ou cordéis. Queremos que pratiquem o que praticamos, antes de ditar teorias inaplicáveis.
A virtualidade é subjetiva e confusa. Aliás, depois da pós-modernidade tudo é confuso, pois com o advento do computador, a arte se tornou um objeto de relaxamento de muitos que até então não tinham coragem de pegar lápis e papel. Muitos seres pensantes, talvez, não tinham habilidades e competências para manifestar os seus pensamentos através da arte, e não importa qual seja a manifestação artística. Podemos fazer arte com as mãos, pés, cabeça, mentes, olhos, corpos, etc, mas não conseguimos submete-la aos olhos críticos dos leitores e/ou admiradores. Tudo parece tão insignificante aos olhos do Outro (isto na nossa visão, sem generalizar, é claro).
Na era do ponto com e do htm e do seu irmão o html, queremos conectar a todos com o futuro, mas podemos utilizar o passado, contando que estejamos presentes e plugados. Somos os inventores da roda quando plagiamos os arcaicos, mas nunca seremos plagiadores de idéias, pois os seres humanos são dotados de inteligência e muitos podem pensar coisas semelhantes num mesmo momento, porém, uns as eternizam, outros não. Talvez, alguns ainda guardam seus pensamentos a sete chaves. Outros são mestres em usar a chave-mestra e, fazem da poeira da grande net o simulacro de idéias enterradas nas mentes sombrias e frias e sem-memória virtual de uma máquina. Escrevem e guardam em arquivos doc. Escrevem e gravam em memória run, já obsoleta e ultrapassada. Assim, criamos os nossos próprios monstros. Saímos do subconsciente para o consciente, mas deixamos para trás os cookies e ides.
Na virtualidade cabem todas as mentes e corpos; cabem mundos; cabem países, raças, cleros e quaisquer ideologias. Podemos pensar e fazer nossos pensamentos virar poesias, contos, romances, crônicas, piadas, quadros, esculturas, molduras, ornamentos, etc. Tudo é arte quando há concepção. Tudo é arte quando sem explorar o poder de criação, criamos ou recriamos. Tudo é arte mesmo que copiadas e arrastadas por ratos. Tudo é arte quando se transcreve. Tudo é arte quando se imita. Tudo é arte quando mesmo que de forma rebuscada voltamos ao passado com olhos presentes na contemporaneidade e/ou no futuro. Tudo é arte quando se é erudito. Tudo é arte quando recorremos ao período primitivo do ser que só sabe fazer criar, ou seja, o homem.
Aliás, o homem é o maior criador de si mesmo. O homem é o marco da sua maior criação: a liberdade. O homem, mesmo possuindo espírito gregário e necessitando do Outro, consegue fazer algo para si próprio se projetando no outro. O homem faz a arte para se satisfazer, mas depois a quer ver nas mãos do Outro, para o seu prazer final. Nada é estanque, mas a arte se fecha com a arte, quando o homem se fecha para o homem. O homem é capaz de cometer o mesmo erro milhões de vezes, mas é incapaz de reproduzir a mesma arte obsoleta por muito tempo, pois ela evolui com o homem. Assim surgem os estilos distintos e contrários. Assim, se estabelecem os conflitos. Assim, os olhos que antes viam o belo passam a ver o horror. E a arte não pode ser manifestada através do horror? Claro que pode, aliás alguns gêneros utilizam o horror como mola propulsora para externar as agonias do homem, ser complexo que ama, chora, rir, mata e morre. O homem é a arte mais que perfeita na sua imperfeição. O homem é tão perfeito que cria os seus próprios deuses e os seus próprios demônios. O homem é um artista nato, basta aceitar a si mesmo e sair da sua condição de inato, sentar-se consigo mesmo e observar o seu interior. Encontrando o homem dentro do homem, ali estará acessa a chama da liberdade e da criação. Como ilimitado é o homem, o limite do homem é o próprio homem. Inimigo do homem é o próprio homem. Inimigo da arte é a própria arte. A antítese do homem é o homem, logo, o fim do homem será o próprio homem. Todavia, enquanto isso não ocorre, vamos explorar o lado criador do homem. Vamos inicializar o homem no processo de autoconhecimento enquanto artista. Vamos explorar o lado belo das estéticas ultrapassadas, copiando-as ou imitando-as, mas quem quiser crescer terá que criar o seu próprio estilo, ou fugir dos estereótipos e/ou dos arquétipos. Este manifesto nunca estará acabado, pois a arte é inesgotável e inacabada. Como pregamos a liberdade, muitos rechaçarão ou refutarão este manifesto, mas certamente o aceitarão como o pontapé inicial para propor algo novo, assim com o uso das novas tecnologias propuseram, meio que sem querer, o virtualismo como expressão das artes.
Contudo, a virtualidade, estado de quem é real e utiliza o virtualismo como forma de divulgação de sua arte, chegou e se firmou para balançar as estruturas consistentes dos editores em papel. A virtualidade não propõe o fim do palpável; do impresso; do sedimentado; do tocável; do admirável em várias perspectivas; etc.
A virtualidade abre espaço para as divergências, mas deixa uma lacuna para as convergências de idéias, mesmo que expostas de maneiras distintas.
Neste sentido, iniciamos aqui algo que será construído no transitar deste manifesto pelo mundo, pois estamos na era da virtualidade e, sem vaguear pelo mundo, talvez, a virtualidade não tenha sentido de ser ou existir. Vamos deixar que este Manifesto cresça e se torne independente, livre e belo como a arte o é. Ide e levai a virtualidade ao mundo...
 
Virtualidade do poeta
 
Falam-me os vícios
A arte virtual
Traz sujeira
Porcarias viróticas
Assim como o sexo
Traz as DST
Assim com a loucura
Trazida pela LSD
Assim como o SPAM
Traz o pé-no-saco
Até o poeta
Traz letras em retas
Traz sílabas incertas
Traz palavras secretas
Traz orações sem rezas
Traz termos chulos e eruditos
Traz períodos simples e compostos
Traz versos novos e até decompostos
Traz estrofes melosas e cheirentas a bofe
Traz rimas morenas e brancas
Traz o quadro branco e negro
Traz o pó sem o giz
Traz o prego sem cabeça
Traz o nó sem garganta
Traz o rolo e a rola broxa
Traz o ópio do povo o circo
Traz merda sem trazer o penico
Traz o macaco, mas paga-mico
Traz camisinha sem ter pinto
Traz anticoncepcional sem ter útero
Traz a maldade e a falsidade mesmo sendo íntegro
Traz a dicotomia do bem e do mal
Traz até o homem sem trazer o animal
Traz a suruba e o bacanal
Traz coisas profundas, mas traz o bacana, o interessante e o legal
Traz muita coisa superficial
Traz a dor de barriga e também o sonrizal
Traz o bolso e o embornal
Traz a notícia sem trazer o jornal
Traz a xoxota na ponta do pau
Traz a religião e também o carnaval
Traz a língua-de-trapo e esquece a toalha
Traz a barba na ponta da navalha
Traz a goteira e também a calha
Traz a fogueira e a fornalha
Traz a Cláudia e esquece a raia
Traz a calcinha e abaixa a saia
Traz a cueca toda melecada
Traz o escorregão e esquece a escada
Traz tudo zipado como depois da trepada
Traz o chuchu e a cerca, mas esquece a puta
Traz o detetive, mas esquece a escuta
Traz a sílaba tônica, mas esquece a surda
Traz a cega e come a surda
Traz tudo que é traçável
Traz a cobra e a cascavel
Traz a escada para trepar no céu
Traz a chaminé e esquece o Papai Noel
Traz a rainha e deixa a torre de babel
Traz a alegria sem vestir fantasia
Faz da poesia a sua louca magia
Faz da virtualidade uma outra realidade
Faz do micro a sua companhia
Faz tudo sozinho por pura sacanagem
Faz da masturbação mental a sua arma letal
E no seu navegar diário encena a sua nunca derradeira viagem
Porque fora imortalizado através da virtualidade
 
Assinam este manifesto, os poetas:
 
Amaso Nib Nedal
José Jerónimo Junqueira
Mitnelav Id Oiggab
Pablo Nykcaht
Sara Magoo
Selvagem Sol
Taco Fod Cuppula
Teiquinho
Th Ac Kyn
Thaís Kristine Brunno de Oliveira Souza
Valentino Di Baggio [Valentim de La Muerte]
Falsas palavras são escritas e assinadas por falsos escritores, mas nunca se escreve um falso poema ou se pinta uma falsa tela. Ali, onde houve arte se fez Arte. Então, todos os seres, reunidos aqui, assinam o manifesto, por se tratar de pessoas que espalharam a poesia pelo espaço virtual; sendo virtuais sem ser reais; sendo reais na virtualidade marcada por colchetes, reticências, imagens, sons e figuras, além das figuras que se tornaram na figurada forma de ver a arte, ou na figurada maneira de formar novas vidas. Continuem...

domingo, 9 de junho de 2013

HUMILDADE

Na simplicidade dos seus atos
O homem se faz presente
Não apenas na lembrança
Mas no coração do Outro
Este se torna importante
Primeiro para si
Quando faz o bem
Depois ganha o respeito do Outro
E o retorno que recebe
Pouco importa agora
Imortal ser que se doa...

Eustáquio Braga

LIGADO NA CANÇÃO

Vamos nos concentrar na música...

Para ouvir uma bela canção
É prudente despir-se dos preconceitos
Jogar-se de corpo e alma no ritmo

E, assim, a harmonia perfeita da melodia
pode fazer-te escutar o som da aura
que emana da arte musical

Sustenido ser que sonha
Quiçá com prazeres bemóis?!...

Thackyn Braga
Se liga na canção

Não é uma questão
De tocar-me ou de levar-me a sério
É uma questão de ouvir a minha canção!

Sol pereira

VIDA

Mundo de novidades eternas
Para cada momento nascido
Sinto-te: VIDA...

Thackyn Braga

PALCO

Minha vida é o palco
Por detrás da cortina
Vejo outro mundo
Mas gosta da nossa brasilidade
No verde das matas me escondo
Instante em que o sol me bronzeia
Torno-me o teu maior tesouro
Nem todo o ouro pode comprar
Nossos mananciais não têm preço
Esse azul que brota da terra
Faz-nos cegar ao estrangeiro
Que apesar de todo o dinheiro
Não o brilho alvo dos nossos olhos
Quando vemos o mundo...

Thackyn Braga

ESCADAS

Sempre preferi
Subir e descer
Escadas
Essas me relaxam
Fazem-me pensar
O quão dura é a vida
E o desafio de subir
Nunca cederá ao cansaço
Devagar se chega longe
Se os obstáculos fazem parte da vida
Porque não dar pequenas pausas
Para o devido descanso
Hoje descanso entre degraus
Amanhã, entre andares...
Se continuo andando
É porque tenho energia
Essa que vocês chamam de energia vital
V I D A...

Thackyn Braga

PERDAS

Não sou lá grande coisa
Não me julgo importante
Mas me importo contigo
Se tu ainda fores meu (minha) amigo (a)...

Thackyn Braga

AGRADOS

Não tenho o hábito de querer agradar
Mas tenho o vício de tentar
Quando sou tentado...

Thackyn Braga

ANIVERSÁRIO DE CASAMENTO

Hoje é o nosso dia mais que especial
Dezessete anos construído sob um poderoso alicerce:
AMOR...

PARABÉNS, MINHA QUERIDA ESPOSA!

Thackyn Braga

RISCOS

Viver é um risco
Não podemos calcular o quanto
Mas sabemos do resultado
Quando não tentamos
Não conseguimos os nossos objetivos
Eu tentei; me arrisquei; hoje, vivo contigo: ANITA

Beijos Poéticos e Fraternos Anita Nunes

Thackyn Braga

SAUDADES

Eu sinto saudades
Apenas do tempo
Em que sentia saudades...

Thackyn Braga

EXTRAmente

Vivo na extremidade
Extrema idade dos sonhos
Estado naturalmente de quem vive
Não apenas dorme
Se o teu objetivo é o de alcançar as alturas

Talvez não seja prudente me acompanhar
Adoro os extremos
Muito embora não seja extremista
Nada me desafia tanto
Quanto o desejo de entender 
Sem perguntar
E também não me considero tão profundo
Mergulho com o equipamento certo
Mesmo em águas rasas
Sou excelente em experiências profundas
Mas em doses homeopáticas
Um metro por vez
Pois tenho apneia noturna
Naturalmente
Vivo privado do ar
Soltando pregos pela boca
Bolinhas de gude
Barbante de tamanho indefinido
Assim
Tem horas que o meu sonho 
É apenas o de acordar...

Thackyn Braga

AQUI EM BH É TUDO GALO!

Minha cidade vive ilhada
Entre uma avenida
Extremamente contornada
Nasci entre morros
Na capital das alterosas
Na minha vida
Nem tudo foram rosas
Acho que somente
Quando acompanhado
Com as amigas Atleticanas charmosas
Sem vaidade
Meninas de alta plumagens...
Quanto ao irmãos Atleticanos
Falo em alto e bom som:
AQUI EM BH É TUDO GALO!

Thackyn Braga
Não posso de jeito nenhum, de forma alguma porque hoje vou ver meu GALÃO GANHAR!!

PRA CIMA DELES GALOOO!!

SEGREDO

Pouco me importa o passado
O ferro quente da vida
Não refresca
Muito menos regressa

Pouco me importa o futuro
A espingarda velha da vida
Não masca bala chupada
Muito menos apressa

Viva o presente
A única maneira sábia e séria
Além de natural
Vivendo cada dia como não houvesse outro igual...

Thackyn Braga

Minha Seleção

Minha Seleção não é pequena
Não se reduz a um reles canarinho

Minha Seleção não tem Ricardos Teixeiras
Muito menos sua corja comandada por Marim

Minha Seleção não tem Neymar e suas neymarzetes
Mas tem aquele que já foi o melhor do mundo
E joga como que se o tempo não tivesse passado
Mira no gol e joga a bola nos pés do companheiro
Nunca subestima, mas humilha na categoria cada adversário...

Minha Seleção no campo nunca amarela
Usa na chuteira trava e também espora
Sabe fazer o jogo de paciência e marca a mil por hora


Minha Seleção já ganhou da seleção brasileira
Por razões políticas se vestiu com as cores da Seleção Mineira
Mas no campo não fez besteira
Fez os futuros Tri-campeões comer grama e poeira...

Minha Seleção já brilhou nas quadras e nos gramados
Minha Seleção merece tela, pintura e quadro...
Minha Seleção se chama: CLUBE ATLÉTICO MINEIRO
Mas para a sua fiel torcida é apenas
GGGGGGGGGGGGGAAAAAAAAAAAAALLLLLLLLLLLLLOOOOOOOOOOOOO.............

Thackyn Braga

sábado, 1 de junho de 2013

CAIU NO HORTO, TÁ MORTO...

Esse teve morte lenta, não perdeu e nem ganhou: empatou o velório e foi enterrado vivo. Acho que virou zumbi. Não devemos chutar cachorro morto; muito menos vivo. Na quinta, fizemos o que a sociedade protetora dos animais recomenda. Apenas castramos o cãozinho, para ele não reproduzir na liberdaDORES...

Somos nós do Galo que salvamos o Tijuana do corredor da morte, tudo porque temos competência e sorte. Graças ao nosso número 1: São Victor dos Gramados.

Thackyn Braga

SÃO VICTOR DOS GRAMADOS JOGAI POR NÓS!



Têm muitos goleiros mascarados
Que pulam até depois de 45 minutos que a bola passou...
Mas este pulou adiantado
Mesmo assim a bola ele chutou
Na simplicidade entrou para debaixo da meta
Ali a bola não entrou
A Massa soltou o grito da garganta
No momento que o seu pé esquerdo sobrou...
São Victor dos Gramados!
Todos te rendem homenagem
Mas nas nossas retinas
Fica apenas essa histórica imagem
O dia em que o Galo passou adiante
Você libertou as dores da Nação Atleticana
Que hoje lhe pede benção
Com a morte não se brinca
Tu jogastes a bola e a máscara para cima
Talvez, em busca de um nova rima...

SÃO VICTOR DOS GRAMADOS
JOGAI POR NÓS!


http://thackynpoeta.blogspot.com.br/2013/05/sao-victor-dos-gramados-solitario-na.html



Sai Santo Expedito, entra São Victor

Sai Santo Expedito, entra São Victor

Amigos do Face:

Estou muito feliz que trechos do poema que escrevi em homenagem ao "São Victor" dos Gramados foi publicado na página 3, do Super Esportes, no jornal Estado de Minas de hoje, dia 01/06/2013, na matéria abaixo, do Tiago de Holanda. Embora o jornal não cite a autoria do poema, fiquei por deverás engalanado com a publicação em nível estadual, pois o mais importante é que o Nosso Herói, São Victor dos Gramados, poderá ler o poema na versão impressa do Jornal ao qual também sou assinante: Estado de Minas.

Eustáquio Mário Ribeiro Thackyn Braga

Veja o poema na íntegra:

http://thackynpoeta.blogspot.com.br/2013/05/sao-victor-dos-gramados-solitario-na.html

sexta-feira, 31 de maio de 2013

GALO DE GUERRA

Ossos do ofício
Gélida fria vida
Sem sacrifício

Lutar, lutar, lutar...
Com toda nossa raça
Para vencer a guerra
É necessário passar
Por difíceis batalhas

Quem enfrenta cachorro louco
Aquele de deixar narrador rouco
Volta da rinha mordido
Esfolado, sofrido, escoriado...

Mas deixa a dor de lado
As penas renascem
A espora cresce...
O bico pode ser afiado
Uma vez que...

Vencer, vencer, vencer...
Mais que nosso ideal
É uma obrigação do ser guerreiro
Que nem sempre vence uma batalha
Mas nunca foge da luta
Fica de pé em qualquer disputa
Ciente que a guerra ainda há de ser vencida
Se tiver o carinho e o amor da nossa torcida...

BICA BICUDO!
ENQUANTO O ATLETICANO BEIJA O SEU ESCUDO!

Thackyn Braga

SÃO VICTOR DOS GRAMADOS


São Victor dos Gramados


Solitário na maior parte do tempo
Se o time for bem na partida
Ele pode até ficar sem tocar na bola
A não ser para bater tiro de meta
Mas quando o time vai mal
Ele é exigido às pampas
Ele vai do inferno ao céu
Passeia pela área e sobe até rampas
Para socar a bola
Ele faz como um foguete
Senão a bola pode parar na rede
Ele é comparado a Santo
Mas na verdade veste outro manto
Diferente dos seus companheiros
Ele é o mais fiel dos guerreiros
Quando defende um pênalti
Carrega em suas mãos o Brasil inteiro
Ontem foi o seu pé esquerdo
Que encheu de orgulho uma nação
Mas nos outros meteu medo
Não tem mais nenhum segredo
Honrou o escudo do seu peito
Victor é simples e agiu naturalmente
Deu o pulo do Galo
Libertou as dores da torcida
E, fez a América para o Atlético...
Sorte?! Não. 
Competência de CAMpeão!

Thackyn Braga



quarta-feira, 27 de março de 2013


No ocultar de máscaras
Escancaro minha face desnuda
Maquiado rosto de falsa alegria
Sinto dor e tristeza noite e dia
Quando cubro meus olhos de vergonha
Mascaro a vida e toda lembrança tua...
ESSA MÁSCARA

Essa máscara de placidez
tanto me absorveu, que hoje
não há distância entre eu e ela:
revela a minha face,
suave e sutil,
e que me torna amiga.

“Sou ela, ou serei eu?
Talvez, por tão antiga,
seja ela o meu rosto e seja máscara
esse outro perfil que olha para dentro.
Mansa por fora: dentro uma floresta escura,
poço de paixão, abismo e arremesso.”


LYA LUFT
In "Mulher no palco"


Arte by Yuri Yarosh.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

LIBERDADE POÉTICA


Thackyn

Solto-te em poemas...
Todos que fiz
Alguns que pensei
Mas não fiz
Outros que fiz
Mas que por conveniência
Os esqueci
Poemas feitos quando adormeci
Alguns que sonhei
Indizíveis
Aqueles que leste de mim
Somente em sonho
Outros tantos que li de ti
Em sonho e acordado
Guardo o desejo
Loucas vontades
Que senti
Bebi
Vivi...
Estranho Amor
Que pensei
Sonhei
Senti
Vivi...
Escancarei a porta
Deixei-te sair...
Tu partiste
Meu coração
Sentiu
Os poemas não
Pois partiram-se...

guardo-te em poemas
não os que fiz
mas os que pensei
os que sonhei
e aqueles que li de ti
guardo a ternura
que senti
que vivi
que bebi
estranho delírio
o que pensei
o que sonhei
o que senti
o que vivi
o que bebi
eram só poemas
jogados pro alto
pra tanta gente
que nem percebi...
- Cau Lanza -