sexta-feira, 31 de maio de 2013

GALO DE GUERRA

Ossos do ofício
Gélida fria vida
Sem sacrifício

Lutar, lutar, lutar...
Com toda nossa raça
Para vencer a guerra
É necessário passar
Por difíceis batalhas

Quem enfrenta cachorro louco
Aquele de deixar narrador rouco
Volta da rinha mordido
Esfolado, sofrido, escoriado...

Mas deixa a dor de lado
As penas renascem
A espora cresce...
O bico pode ser afiado
Uma vez que...

Vencer, vencer, vencer...
Mais que nosso ideal
É uma obrigação do ser guerreiro
Que nem sempre vence uma batalha
Mas nunca foge da luta
Fica de pé em qualquer disputa
Ciente que a guerra ainda há de ser vencida
Se tiver o carinho e o amor da nossa torcida...

BICA BICUDO!
ENQUANTO O ATLETICANO BEIJA O SEU ESCUDO!

Thackyn Braga

SÃO VICTOR DOS GRAMADOS


São Victor dos Gramados


Solitário na maior parte do tempo
Se o time for bem na partida
Ele pode até ficar sem tocar na bola
A não ser para bater tiro de meta
Mas quando o time vai mal
Ele é exigido às pampas
Ele vai do inferno ao céu
Passeia pela área e sobe até rampas
Para socar a bola
Ele faz como um foguete
Senão a bola pode parar na rede
Ele é comparado a Santo
Mas na verdade veste outro manto
Diferente dos seus companheiros
Ele é o mais fiel dos guerreiros
Quando defende um pênalti
Carrega em suas mãos o Brasil inteiro
Ontem foi o seu pé esquerdo
Que encheu de orgulho uma nação
Mas nos outros meteu medo
Não tem mais nenhum segredo
Honrou o escudo do seu peito
Victor é simples e agiu naturalmente
Deu o pulo do Galo
Libertou as dores da torcida
E, fez a América para o Atlético...
Sorte?! Não. 
Competência de CAMpeão!

Thackyn Braga